A recente visita do Papa Francisco à Península Arábica, veio trazer para a opinião pública, de forma mais evidente, o conflito no Iémene.
A guerra civil que se desenrola naquele país, e que arrastou também os países vizinhos nomeadamente a Arábia Saudita, tem destruído o tecido social iemenita e provocado a fuga ou a morte de milhares de habitantes.
O Papa, na presença de líderes religiosos muçulmanos, manifestou de forma veemente a sua preocupação pelos acontecimentos, apelando ao fim da violência e ao estabelecimento da paz entre as partes em conflito.
Num país que, no passado, era designado por “Arábia Feliz”, a violência não escolhe alvos e são sempre os mais carenciados os que mais sofrem.
Os pretextos que a “justificam” são iguais em todo o mundo, independentemente da religião, raça ou opinião ideológica.
José Santos